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Estação de Tratamento de Efluentes: Por que ter o seu?

As Estações de Tratamento de Efluentes, também conhecidas como ETE, são unidades operacionais do sistema de saneamento, as quais tem como principal objetivo realizar o tratamento de efluentes e devolvê-los para corpos d’água como rios, livres de contaminantes que possam prejudicar o meio ambiente.

O que são efluentes?

A água é um dos elementos mais utilizados em praticamente todos os processos de produção industrial.  

Dentro do processo produtivo ela é indispensável em diversas etapas, que vão desde a lavagem de pisos e máquinas, passando pelo resfriamento ou geração de vapor, até a produção de produtos propriamente. Sendo assim, a indústria é responsável por 22% do consumo de água do mundo. 

Essa água, depois de utilizada na indústria, se transforma em um resíduo líquido, o qual chamamos de efluente, que pode ser considerado os resíduos da produção industrial ou do esgoto sanitário. 

O tratamento de efluentes

No entanto, esse processo de tratamento é longo e complexo, isso por que a ETE precisa atender a parâmetros previstos pela legislação. Para que se alcance uma ETE adequada, é preciso saber a composição real do efluente, assim como a classificação do corpo d’água onde o líquido será descartado.

A partir do conhecimento da composição e da classificação, cada ETE é composta por processos biológicos e físico-químicos que atendam as necessidades especificas de empresa.

No Brasil, atitudes visam a sustentabilidade podem ser caracterizadas como crimes ambientais de acordo com a legislação. O descarte incorreto dos efluentes, sejam eles domésticos ou industriais, trazem prejuízos sérios para o solo, a água e ao meio ambiente como um todo.

Como forma de punição para as empresas que não dão a devida atenção ao tratamento de efluentes, muitas perdem financiamentos, pois cada vez mais se exige licenciamento ambiental para projetos financiados, além de princípios de responsabilidade socioambiental na execução de obras.

Conheça o processo da ETE produzida pela SEIBT

  1. A unidade de reservação 1 fica em linha com o processo de reciclagem de plásticos.
  2. Quando saturada, a água reservada na unidade 1 é encaminhada à unidade de reservação 2 (água suja), sendo a água reservada na unidade 3 (água tratada) direcionada para a unidade 1, recomeçando o ciclo.
  3. O tratamento proposto para o efluente durante o ciclo da água no sistema é a sedimentação lamelar e a desinfecção, através da utilização de uma dosagem de coagulante (PAC), floculante (polímero sintático) e alcalinizante (soda).
  4. A desinfecção proposta será realizada com hipoclorito de sódio. O efluente de lavagem de plástico não apresenta alta concentração de nitrogênio e fósforo, mas sim de DBO/DQO (Demanda Bioquímica de Oxigênio/Demanda Química de Oxigênio) e de sólidos suspensos.
  5. Dessa forma, acredita-se que o tratamento físico-químico por floculação-sedimentação é suficiente para tornar a água passível de reuso (redução de DBO entre 40 - 60% e de turbidez entre 80 - 95%) por um determinado número de ciclos.
  6. O tempo de uso da água está diretamente relacionado ao índice de impurezas constantes no material plástico a ser reciclado.
  7. Periodicamente, a água do sistema é descartada no meio ambiente e, após uma análise química da água do descarte, pode ser aplicado um processo de tratamento complementar via filtração em carvão ativado.
  8. O lodo do tratamento é encaminhado para filtro prensa e posteriormente descartado em um aterro.

Postado por Redação Seibt Máquinas

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